Image

Public space in Lisbon Metropolitan Area

Lisbon Metropolitan Area (LMA) shares relevant spatial patterns with many European metropolises, namely those of fast, intensive and discontinuous growth in the second half of the 20th century, and its problematic results in terms of fragmentation and splintering. On the other hand, it also shares a pattern of structural change in its territorial dynamics, with a decrease of greenfield urban growth, and a rise on urban and territorial requalification and regeneration projects, especially in the past 20 years.

Urban policies have accompanied this trend not only through normative planning tools - with greater restriction to urban sprawl – but also by actively promoting urban projects framed under the scope of sustainable development and societal challenges. In line with EU policy agendas and funding frameworks, and with the involvement of various levels of government and different sectoral actors, many public space projects have been delivered in LMA under the rationales of environmental resilience, sustainable mobility and social inclusion.

Municipalities are key players in setting up programs targeted at urban heritage districts, environmental qualification and promotion of soft mobility. Public space projects started to be seen as parts to be progressively assembled into wider urban and territorial networks. They are also delivered in heterogeneous and hitherto peripheral locations, other than historical districts, acknowledging the metropolitan diversity and the need to foster territorial cohesion and a balanced urban development.

O espaço público na Área Metropolitana de Lisboa

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) partilha com muitas metrópoles europeias padrões territoriais associados a processos de crescimento rápido, intensivo e descontínuo na segunda metade do século XX, de que resultaram situações problemáticas de fragmentação e dispersão urbana. Por outro lado, partilha também uma tendência de mudança estrutural na sua dinâmica territorial, com uma redução do ritmo de consumo de solo rústico e de espaços abertos pelos processos de urbanização, a par de um aumento dos projetos de requalificação e regeneração urbana e territorial, em particular nos últimos 20 anos.

As políticas urbanas têm acompanhado esta tendência não só através de ferramentas normativas de planeamento - com maior restrição à expansão urbana - mas também através da promoção ativa de projetos urbanos enquadrados em objetivos de desenvolvimento sustentável e em resposta a desafios societais emergentes. Em linha com as agendas políticas da UE e seus quadros de financiamento, e com o envolvimento de vários níveis de governo e diversos atores setoriais, muitos projetos de espaço público foram implementados na AML com uma fundamentação centrada na promoção da resiliência ambiental, da mobilidade sustentável e da inclusão social.

Neste quadro, os municípios desempenham um papel central na construção de programas de intervenção urbana em áreas de interesse patrimonial, áreas de valor ambiental e de promoção da mobilidade ativa. Os projetos mais recentes têm vindo a ser implementados em lugares mais heterogéneos, externos aos núcleos históricos e, frequentemente, entendidos como periféricos, reconhecendo a diversidade metropolitana e a necessidade de fomentar a coesão territorial e um desenvolvimento urbano equilibrado.